sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Alfabetização na EJA

Trabalhar na EJA requer mais cuidados do que quando se trabalha com criança. O adulto vem com uma ideia de que o professor sabe tudo e o aluno nada, então o professor deve respeitar esse conhecimento do aluno e a partir dele estabelecer uma relação de horizontalidade para que o aluno sinta-se acolhido pelo professor e possa romper com a ideia acima relatada.
A professora Márcia Araújo, que dá aula na EJA há cinco anos na rede municipal de São Bernardo do Campo, relata: “Se você não levar em conta o que o aluno traz de bagagem, o educador acaba o perdendo. É necessário considerar seu conhecimento de mundo. Muito importante saber o que motivou esse aluno a procurar o curso e ter cautela para não desmotivá-lo.”
Dona Aparecida sabe bem o que é isso, aos 56 anos, em seu segundo ano do curso EJA, se sente orgulhosa por ter aprendido a ler, “A primeira vez que escrevi meu nome, correu uma lágrima dos meus olhos, lembrei das vezes que vi pessoas disfarçando o riso, por eu não saber assinar, agora não passo mais vergonha por esse motivo. Mas não é só isso, hoje consigo ler os letreiros, os jornais, me tornei alguém mais culto.”acrescenta.
Para a coordenadora pedagógica Alessandra Morais, a Educação de Jovens e Adultos vai além da sala de aula, “Estamos lidando com sonhos, os adultos que por outras prioridades não frequentaram a escola, e os jovens que esperam ter um bom emprego.” Alessandra ainda complementa que “Muitos dos jovens que frequentam a EJA foram reprovado por vários anos, e se sentem envergonhados em estudar novamente no mesmo ambiente.”
Mas não é apenas a repetência responsável pela saída dos jovens do ensino regular, de acordo com a revista Nova Escola, com base nos Censos Escolares aponta o crescimento significativo na faixa etária entre 15 a 17 anos de aluno no curso de Educação de Jovens e Adultos, os dados indicam que, em 2004, eram 558 mil estudantes e, em 2010, 565 mil. Muitos enfrentam situações de violência, uso de drogas, precisam trabalhar para ajudar no sustento da família. "A instabilidade na vida deles não permite que tenham a Educação como prioridade, o que os leva a abandonar a escola diversas vezes. Quando voltam, anos depois, só resta a EJA", diz Maria Clara Di Pierro, docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Vários fatores fazem com que o aluno saia da escola ter ter concluído sua educação, agora precisamos encontrar motivos para eles voltarem.




***Elaine Vieira Silva, e Priscila de Araujo Pither ***

 

Mês da consciência negra

Dia 20 de novembro muitas cidades do Brasil comemoraram o dia da Consciência Negra, que é marcada pela luta de Zumbi dos Palmares, considerado herói da resistência. A Faculdade Metodista  realizou nesta data o espetáculo Sou Show Afro, com várias atrações. Um espetáculo marcado pela alegria, onde foi exaltada a beleza negra, e sua cultura atual e antiga, através de dança, apresentações de teatro e claro musical. Para quem não foi perdeu uma otima oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura africana, e vou deixar umas fotos pra fazer um pouquinho de inveja a vocês, porque eu estava lá...








por Elaine Vieira Silva

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EAD

A EAD é uma modalidade de ensino que vem se desenvolvendo consideravelmente e o avanço das tecnologias de informação e comunicação tem proporcionado uma revolução na forma de comunicação humana, ampliando as possibilidades de uso dessas tecnologias no processo de educação.

Com tantas tecnologias disponíveis nos dias atuais, a Educação a Distância tem grande possibilidade, de cada vez mais, assumir o papel de ensino no país, pois a facilidade oferecida por essas tecnologias, continuará levando mais e mais pessoas a se instruírem através dos cursos a distância.

Assim, faz-se necessário optar por uma concepção de EAD como educação, e não somente como ensino. Há de se pensar a EAD de forma abrangente, com preocupações que vão além do produto em si, com resgate do valor didático do próprio processo.
http://olhar-urbano.blogspot.com.br/2010/11/aprender-aprender-educacao-distancia.html


***Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos***

Educação a distância

Educação a distância é um sistema de ensino-aprendizagem, onde se utiliza da tecnologia para que o aluno e o professor possam aprender e se comunicar.
Professores e alunos ficam fisicamente separados, mas interligados por tecnologias, cada vez mais avançadas. Atualmente a mais utilizada é a internet, mas pode-se usar outro tipos de meios de comunicação para essa comunicação. Temos o ensino a distância semi-presencial, onde o aluno faz parte das aulas na sala de aula, e outra parte virtualmente, e o ensino virtual, onde o aluno pode ou não ter aulas presenciais, mas ocorre normalmente com alunos e professores separados fisicamente, porém estão juntos através das tecnologias.
A EAD tem sido considerada uma das mais importantes ferramentas de difusão do conhecimento e de democratização da informação, propiciando aos alunos uma diversidade de recursos humanos e tecnológicos e podendo vir a colaborar de maneira bastante eficaz na formação continuada e na preparação de profissionais para atuar no mercado mundial.
A educação a distância existe nos mesmos níveis do ensino regular, incluindo graduação e pós-graduação. Existem escolas que são especializadas em ensino a distância, e só trabalham com esta modalidade.
Com os avanços tecnológicos, a informação e a comunicação vêm provocando mudanças perceptíveis no mundo, criando uma nova realidade, a realidade virtual. A palavra virtual vem do latim medieval “virtualis”, derivado de “virtu”, força, potência.
Com toda essa moda virtual, foi desenvolvido o ciberespaço.
O termo ciberespaço foi criado pelo escritor de ficção científica William Gibson.
Cibernético é um terreno onde está funcionando a humanidade, hoje. É um novo espaço de interação humana que já tem uma importância enorme, sobre o plano econômico e científico. O espaço cibernético é a instauração de uma rede de todas as memórias informatizadas e de todos os computadores (LÈVY, 1994).

Tecnologia vai, tecnologia vem, e apareceu um novo termo, a cibercultura. Com vários significados, cibercultura foi definida por Lèvy (2000), como sendo o conjunto de técnicas materiais e intelectuais, de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
Com tantas discussões sobre o assunto da modernidade informacional, entende-se a cirbercultura com desigual e conflituosa.
A nova realidade que dá acesso ao ciberespaço, colocou em estudo as funções cognitivas, que é o estudo da inteligência. Sabe-se que esta ciência estuda principalmente a inteligência humana, que possui diversos estilos de aprendizagem. Estilo de aprendizagem é o método usado por uma pessoa para adquirir conhecimento. Cada pessoa tem o seu próprio modo de aprender, que é individual e único.
Cada indivíduo tem o benefício de desenvolver mais de um tipo de inteligência, que é conhecido por inteligências múltiplas, criando uma grande melhoria no processo educativo, e levando, inclusive aos portadores de deficiência, a possibilidade do uso do ensino a distância.
Para que tudo isso funcione, é necessário o investimento de muitas tecnologias, para que tudo funcione de forma simples e clara para o usuário. Isso por que muitos deles, não possuem tanta intimidade com a informática e as novas tecnologias existentes.
São engenheiros e técnicos trabalhando incansavelmente para que tudo funcione perfeitamente, aplicando softwares modernos, usando metodologias mais simples de explicação, fazendo que o processo de desenvolvimento seja bem desenvolvido, realizando testes e investindo todo o conhecimento, para que a qualidade seja sempre alcançada plenamente.

***Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos***

Maria Montessori

Foi à primeira mulher a fazer uma faculdade de medicina, mas precisou de autorização do papa para fazer a faculdade.
Ela alfabetizava com os materiais que ela mesma criava juntamente com os cinco sentidos.
“A obra de Montessori se insere num amplo movimento no qual surgem uma psicologia da criança e uma educação que respeita o desenvolvimento infantil”.
Maria Montessori, italiana, mulher, feminista, médica e educadora apaixonada por seu trabalho com crianças.
Principais Pilares das teorias pedagógicas do movimento das Escolas Novas.
  • A criança e seu desenvolvimento passam a ser o centro do processo educacional, a espontaneidade infantil deve ser preservada a todo custo através do simples guiar pelo educador das forças espirituais imanentes da criança.
  • A atividade como ponto central de toda a metodologia de trabalho, atividade essa que deve sempre se centrar nos interesse e necessidades da criança respeitando seu ritmo natural de desenvolvimento. A educação escolar deve ser, portanto, ativa.
  • A substituição do uso da disciplina exterior pelo cultivo da disciplina interior.
  • Um mínimo de matéria escolar em troca do Maximo de possibilidades de desenvolvimento das habilidades e capacidades de cada criança com a ajuda do trabalho, amor e alegria.

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***Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos***


Concepções de Paulo Freire

A concepção freiriana do sujeito; sujeito histórico e crítico capaz de olhar para si mesmo e para a realidade distanciando-se dela para, “admirando-a” (mirando a distância), compreendê-la melhor. Assim, para Paulo Freire o sujeito histórico é aquele que supera a condição de consciência intransitiva ou ingênua construindo em si e com os outros uma consciência, critica que o instrumentaliza para fazê-lo histórico. Do ponto de vista da aprendizagem, na concepção construtivista, sujeito é aquele que aprende pensando compreendendo ativamente, agindo sobre o objeto do conhecimento.
Na perspectiva construtivista, todo conhecimento novo parte de um conhecimento anterior, o ponto de partida do trabalho escolar é o momento em que se encontra o aluno, seu conhecimento e seu nível atual de desenvolvimento. Para superar o já estruturado, o já estabelecido e alcançar o nível seguinte mais complexa do desenvolvimento, é necessário ultrapassar momentos de desestabilização de duvida, de perturbação, de reestruturação e modificação do já conhecido. E o momento do conflito em busca de equilíbrio.    
Nos dias de hoje cabe aos educadores que seguem as concepções de Paulo Freire resgatar a atualidade do chamado “método de Paulo Freire” de alfabetização incluindo o conceito de “tema gerador” e, mais recentemente, o de “contexto gerador”, problematizando a realidade no cotidiano da sala de aula, em vez de reduzir o pensamento freiriano a uma declaração de princípios educacionais esquecidos nos documentos formais das instituições escolares.
Repensar a proposta política pedagógica para a alfabetização de adultos de modo que realize a síntese dialética entre Paulo Freire e os estudiosos da lingüística e da psicogenética da linguagem, buscando a construção de princípios pedagógicos que se complementam numa outra totalidade.
www.annablume.com.br


***Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos***

A escrita

Alguns tipos de escrita se preocupam com a expressão oral e outros simplesmente com transmissão de significados específicos, que devem ser decifrados por quem é habilitado. Nesse caso, os aspectos fonológicos, lexical, sintático; que marcam o discurso lingüístico, não tem indicação especifica, ficando a cargo de o leitor encontrar a maneira mais adequada de realizá-los. Muitas vezes esse tipo de escrita se serve de palavras chave para a sua decifração. Seus exemplos mais comuns são sinais de transito. 
·         Lexical: não tem indicação do vocabulário.
·         Sintático: ligação entre as palavras, entre as frases.
·         Fonológico: não tem indicação de som.
A placa se constitui numa escrita que procura não ter relação direta com a expressão sonora lingüística, apresentando compromisso apenas com valor semântico da mensagem. Por essa razão, esse sistema pode ser usado internacionalmente, de maneira igual, em regiões de cultura e línguas completamente diferentes. Em outras palavras, esse tipo de escrita se baseia só no significado e não no significante dos signos lingüísticos, ou ate mesmo fatos que não precisam estar diretamente relacionados com o fenônemo lingüístico propriamente dito.
·         Valor semântico: valor do significado.
·         Língua: sistema de signos.
·         Linguagem verbal: pode ser oral ou escrita (falar, ler, escrever)
O caminho que a criança percorre na alfabetização é muito semelhante ao processo de transformação pela qual a escrita passou desde a sua invenção. Assim com os povos antigos, as crianças usam o desenho como forma de representação gráfica e são capazes de contar uma historia longa como significação de alguns traços por elas desenhados individuais ou estabelecidos por um consenso de grupo, para representar aquilo que ainda não sabem escrever com letras.
As crianças aprendem que a escrita tem um som fonético.


***Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos***

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dica de leitura



O livro O espaço geográfico - Ensino e representação de Rosangela D. deAlmeida e Elza Y. Passini, é uma ótima dica para os professores que sentem dificuldades quanto a elaboração de atividades e como se organizar em relação a matéria de geografia.
A linguagem é de fácil compreensão e até mesmo quem não está envolvido na área de educação ficará interessado nessa leitura, que propõe o aprofundamento do conhecimento para haver um melhor aproveitamento da matéria desenvolvendo um aprendizado integral e consistente, fazendo com que o aluno se torne um leitor e compreendedor de mapas.
Há várias citações teóricas deixando embasado que seu aproveitamento está envolvido com várias fases da educação e pautado por vários entendedores do assunto. Vale a pena embarcar nessa viagem de conhecimento e enriquecimento pessoal.

Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos

Uma aula de Geografia

TEMA: Os diferentes tipos de paisagens

PUBLICO ALVO: 1º ANO – ciclo inicial

OBJETIVOS GERAIS
Fazer com que a criança aprenda a se localizar dentro do bairro onde vive, entendendo-o como modificado ou não pelo homem, comparando esses dois tipos de paisagens.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer o bairro, discutindo as necessidades de infraestrutura local como habitação, artes, formas de lazer, mudanças de costumes, estabelecendo relação entre indivíduo, sociedade e natureza e suas consequências ao serem unidas. Noções de limites como rua e bairros. Limite temporal com comparações entre antes e depois da atuação do homem. Desenvolver noções de cartografia, como leitura de mapas e legendas.

CONTEÚDO DA AULA
Análise de diferentes paisagens, identificando elementos naturais e os modificados e como se deu essa modificação, utilizando procedimentos de observação, descrição e comparação na leitura da paisagem. Utilizar diferentes linguagens como: mapas, fotos, desenhos e filmes, procurando fazer com que o aluno reconheça o espaço onde vive e sua organização territorial. Diferenciar locais como o caminho de casa até a escola, buscando reconhecer pontos de referência.

ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE AULA
Descrever vários tipos de paisagens, destacando com autonomia as ações feitas delas. Fazer um mural expondo fotos trazida pelas próprias crianças dos pontos de referência encontrado no caminho casa/escola e utilizar dele para roda de conversa onde descreveram como cada paisagem se encaixa no meio onde vive. Utilizar pesquisa com auxilio do professor fazendo descrição do seu bairro e socializar coletivamente as informações obtidas. Elaborar mapa em cartolina ou em maquete do trajeto que é feito por ele.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As avaliações são contínuas respeitando o ritmo de cada um, visando acompanhar o envolvimento do aluno em cada uma das etapas do projeto.

Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Educação Especial, e agora??

Recentemente fui procurada pela preocupação de uma mãe a respeito de haver na sala do seu filho uma criança com necessidades especiais, numa sala com 25 alunos, e a professora ainda teria que dar uma atenção diferenciada para um, e quanto ao restante da sala? Seu maior medo era sobre o desempenho escolar do seu filho no ano letivo. Imagino que seja dúvida de muitos pais de alunos. As vezes temos que nos colocar no lugar da outra família, aquela que tem o aluno com dificuldades e nos perguntar o que faríamos no lugar deles, se deixaríamos nosso filho escondido dentro de casa porque o desenvolvimento dele é mais lento ou dificultoso que os das outras crianças.
A maior preocupação é para os pais, os filhos não sofreram a mesma criação discriminatória que muitos passaram, nós que atuamos dentro de escola percebemos claramente o quanto esse convívio é importante para o discernimento de cada criança. A alguns anos atrás (principalmente na época em que os pais desses alunos ditos como normais estudavam) não havia o interacionismo, o novo as vezes assusta.
Depois de alguns meses convivendo com uma criança especial, pergunte para seu filho a respeito do aluno, na maioria das vezes a criança nem percebe que tem um aluno diferente na sala, porque cada caso é um caso, as criança não são parecidas, independente do seu diagnóstico médico cada um tem uma personalidade, uma educação e uma visão de mundo diferente da outra, dependendo da sua realidade. A diferença que mais é percebida na maioria dos casos de inclusão, é a dificuldade do aluno na aprendizagem, por isso o professor procura o desenvolvimento pedagógico dessa criança, sem se esquecer dos seus limites, propondo atividades que não fujam da sua realidade, mas que também não faça com que seu conhecimento fique estagnado, pois todos merecem que seu desenvolvimento educacional seja preservado, independente de sua condição física e/ou psicológica.
Convivendo com as diferenças os alunos aprendem a respeitá-los e daqui a algum tempo, esse tipo de dúvida não vai sondar a cabeça dos adultos, pois desde cedo a integração foi sendo realizada como um processo gradual.

A cartilha e suas mazelas.

Apesar das diferenças e das divergências entre os autores de cartilhas, existe um ponto que unificam todas elas, transformado-as em uma só: a dependência do sistema de escrita em relação ao sistema oral. Todas as cartilhas partem do pressuposto de que para aprender a ler, o aprendiz deve transformar para depois chegar à compreensão.
Cartilhas sintéticas: partem de elementos não significantes da língua = letras ou sílabas. Iniciam o processo pela apresentação das vogais (norma seguida pela maioria das cartilhas). Em seguida, combinando-se vogais, trabalhando os ditongos e tritongos. Passa-se a seguir para as combinações das vogais com consoantes, dirigindo se então o ensino para o estudo das “famílias silábicas” resultantes dessas combinações.  As palavras surgem da combinatória das famílias silábicas já conhecidas. As cartilhas sintéticas propõem um processo combinatório, em que elementos não significantes da língua vão se somando até resultar em palavras; combinado-se as palavras surgem os textos. São as cartilhas mais tradicionais e seu uso parece ser bem restrito.
Cartilhas analíticas: partem de elementos, significativos da língua = palavras ou frases. Adotam procedimentos inversos aos da cartilha sintéticas; parte dos elementos maiores língua e através da decomposição chegam aos elementos menores. Esses elementos menores são então sistematizados através dos exercícios de fixação. São cartilhas raramente encontradas no Brasil.   
Uma cartilha ideal deve conter as palavras mais favoráveis, tanto em termos sócio cultural quanto lingüísticos, e essas palavras devem estar incluídas em textos que façam sentido e soam naturais para seus usuários. Para a seleção das palavras chaves (normalmente substantivos), os autores afirmam utilizar a realidade lingüística da criança, propõem palavras que tenham significados efetivo para o aprendiz, respeitando sua origem cultural.

http://www.google.com.br/imgres?q=a+cartilha+escolar&um=1&hl=pt

Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos

ROUSSEAU: defendendo princípios para educação da criança.

Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778. Os seus 66 anos de existência tiveram uma enorme influência na educação.
Defendia projetos básicos com respeito à educação, como a crença na bondade natural do homem, e a atribuição a civilização da responsabilidade pela origem do mal. Se no desenvolvimento adequado é estimulado a bondade natural do individuo pode ser protegida da influencia corruptora da sociedade.
Os objetivos da educação, para Rousseau, comportam dois aspectos: o desenvolvimento das potencialidades naturais da criança e seu afastamento dos males sociais. O professor deve educar o aluno baseado nas suas motivações naturais.
O professor deve educar o aluno para ser um homem, usando a estrutura promovida pelo desenvolvimento natural do aluno, enquanto ao mesmo tempo mantendo em mente o contexto social no qual o aluno eventualmente será um membro. Isto somente pode ser conseguido em um ambiente bem controlado.
Seu método de educação era o de adiar o crescimento intelectual: ele demandava a criança demonstrar seus próprios interesses em um assunto e fazer suas próprias perguntas.
O objetivo é que o aluno desenvolva plenamente seu eu natural. Obviamente uma tal educação só será possível se o aluno fosse totalmente isolado da sociedade e não tivesse contato social, a não se com o professor.
O aluno somente entraria na sociedade quando a tendência para a socialização surgisse como uma de suas necessidades naturais. Isto aconteceria na adolescência após desenvolvimento da razão.
A natureza que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perturbar está ordem produziremos frutos precoces, que não terão maturação nem sabor e não tardarão em corromper-se, teremos jovens doutores e crianças velhas. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são própria nada menos sensato do que querer substituí-las pelas nossas.
A educação primeira deve, portanto ser puramente negativa. Ela consiste não em ensinar a virtude ou a verdade, mas em preservar o coração do vicio e o espírito do erro. Se pudesse conduzir vosso aluno até a idade de 12 anos, sem que ele soubesse distinguir sua mão direita da sua mão esquerda, logo as vossas primeiras lições os olhos de seu entendimento se abririam para a razão. Sem preconceitos, sem hábitos, nada o teria em si que pudesse contrariar o resultado de nossos cuidados. Logo ele se tornaria, em vossas mãos, o mais sensato dos homens, e começando por nada fazer tereis feito um prodígio de educação.
Como não se quer fazer de uma criança uma criança e sim um doutor, pais e mestres nunca acham cedo demais para falar, corrigir, repreender, lisonjear, ameaçar, prometer, instruir, apelar para a razão.  

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

TESTE DE BONECA comentado

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Apesar de todas as ideias sobre discriminação, ainda vemos com muita frequência atitudes como estas observadas no vídeo Psicologia-Teste de Bonecas. Muitas pessoas são levadas a pensar que o negro é ruim, e isso é passado para as crianças, de forma as vezes inconsciente. Infelizmente isso é uma postura que está inserida na sociedade já há algum tempo, através do preconceito linguistico, afinal temos frases do tipo: o lado negro da história, nos levando a achar que o negro é uma palavra negativa e que o que é negro se torna ruim. O mundo passa por constantes transformações e as pessoas estão procurando excluir dos seus dicionários palavras como essas que discriminam e denegri, porém essa é uma posição tomada a muitos anos que é complicado erradicar, não impossível, com pequenas atitudes dentro de nossas próprias casas conseguimos diminuir e dar exemplos de boa educação e respeito com o próximo independente de sua cor de pele, afinal o que importa não é a cor que a pessoa tem por fora, mas as atitudes que ela transmite diariamente.

Edilaine Nascimento da Silva, Elaine Vieira Silva, Priscila de Araujo Pither e Shirley Rosana dos Santos