segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ROUSSEAU: defendendo princípios para educação da criança.

Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778. Os seus 66 anos de existência tiveram uma enorme influência na educação.
Defendia projetos básicos com respeito à educação, como a crença na bondade natural do homem, e a atribuição a civilização da responsabilidade pela origem do mal. Se no desenvolvimento adequado é estimulado a bondade natural do individuo pode ser protegida da influencia corruptora da sociedade.
Os objetivos da educação, para Rousseau, comportam dois aspectos: o desenvolvimento das potencialidades naturais da criança e seu afastamento dos males sociais. O professor deve educar o aluno baseado nas suas motivações naturais.
O professor deve educar o aluno para ser um homem, usando a estrutura promovida pelo desenvolvimento natural do aluno, enquanto ao mesmo tempo mantendo em mente o contexto social no qual o aluno eventualmente será um membro. Isto somente pode ser conseguido em um ambiente bem controlado.
Seu método de educação era o de adiar o crescimento intelectual: ele demandava a criança demonstrar seus próprios interesses em um assunto e fazer suas próprias perguntas.
O objetivo é que o aluno desenvolva plenamente seu eu natural. Obviamente uma tal educação só será possível se o aluno fosse totalmente isolado da sociedade e não tivesse contato social, a não se com o professor.
O aluno somente entraria na sociedade quando a tendência para a socialização surgisse como uma de suas necessidades naturais. Isto aconteceria na adolescência após desenvolvimento da razão.
A natureza que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perturbar está ordem produziremos frutos precoces, que não terão maturação nem sabor e não tardarão em corromper-se, teremos jovens doutores e crianças velhas. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são própria nada menos sensato do que querer substituí-las pelas nossas.
A educação primeira deve, portanto ser puramente negativa. Ela consiste não em ensinar a virtude ou a verdade, mas em preservar o coração do vicio e o espírito do erro. Se pudesse conduzir vosso aluno até a idade de 12 anos, sem que ele soubesse distinguir sua mão direita da sua mão esquerda, logo as vossas primeiras lições os olhos de seu entendimento se abririam para a razão. Sem preconceitos, sem hábitos, nada o teria em si que pudesse contrariar o resultado de nossos cuidados. Logo ele se tornaria, em vossas mãos, o mais sensato dos homens, e começando por nada fazer tereis feito um prodígio de educação.
Como não se quer fazer de uma criança uma criança e sim um doutor, pais e mestres nunca acham cedo demais para falar, corrigir, repreender, lisonjear, ameaçar, prometer, instruir, apelar para a razão.  

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